A Antropologia Filosófica no Mundo Grego Antigo

O homem grego tem uma forte ideia de finalidade, essa finalidade não poderia ser produzida por ele mas apreendida através da contemplação da Phisys e do Cosmos atuante através dela.

No pensamento grego, deve-se dar um destaque aos Sofitas que inalguram toda uma categoria de pensamento. Com as máximas conhecidas como: “O homem é a medida de todas as coisas” e a ideia de Natureza humana e de “O homem como um animal de cultura”. Os sofistas também inovaram com a monetização dos ensinamentos, sendo os predecessores de profissões que hoje em dia temos como os Professores e os Advogados. 

 Nos gregos, o que hoje entendemos como veias linguísticas já lançava seus ares. A ideia do Homem como um ser de logos e a importância dada aos diálogos e ao discurso, já tinha uma presença forte entre os pensadores e as teorias da época.

 Com Sócrates, a Alma racional ganha seu foco, o pensamento-razão é colocado como centro da filosofia, tendo o diálogo como seu exercício. A alma racional do homem, conectada a alma cósmica universal, permitiria ao homem, através do seu auto conhecimento - do conhecimento dessa alma racional, alcançar o cosmos.

Platão atualiza alguns conceitos de Socrates, A alma cósmica universal passa a ser o mundo das ideias e a alma humana estaria conectada a esse reino supernal. Platão também dá ênfase a educação e com o mito da caverna ele constrói uma dialética de Singular-Universal que se tornou uma grande referência para a posteridade.

Aristóteles divide a alma entre nutritiva, motora e racional. Antecipando a concepção biopsiquica do homem e o separa do mundo animal conceituando-o como um “animal racional” (zoon Logikon). Através da sua análise sobre a alma, o homem ganhou novos conceitos, além do animal racional, o homem também pode ser visto como um animal político e também um ser de desejo e paixão. A ética social e política tem mais destaque com Aristóteles bem como sua  lógica (modelo) que influenciou bastante o mundo acadêmico.