O que é o Homem? (Introdução)
Para fazer essa parte, eu lancei em alguns grupos de mídia social dos quais participo a seguinte pergunta:
"Alguns sites da internet tem na parte de "perfil" um campo para você escrever "Quem é você?" ou "Se Descreva". O que vocês costumam colocar nesses campos?"
Eu reuni as respostas e também vaguei por alguns perfis para conferir. As respostas foram variadas, a primeira pessoa me respondeu: “Eu colocaria: Pergunte aos meus amigos, eles podem falar algo sobre mim. Eu mesmo tenho dificuldade disso, nunca parei para pensar sobre quem eu sou” outro colega respondeu “Eu escrevo algo que me representa”; “Eu escrevo coisas que fiz no passado”.
De uma maneira geral, algumas pessoas respondem a essa pergunta com seu nome, outras registram seus gostos, signo, profissão, coisas que elas acham que lhes representam, trechos de livros ou trechos de músicas que elas gostam e até sua descrição física. Mas será que isso realmente define o que essas pessoas são?
Seria certo dizer que uma pessoa é ‘as coisas que gosta de fazer’? E mesmo que você colocasse todas essas descrições juntas: desde a ideologia até a descrição física, você teria a definição do que uma pessoa é? E se você quiser resumir a resposta com um “Eu sou um ser Humano” você estaria se restringindo ao ser biológico ou à ideia de ser - Humano? E se você me responder “Ah, eu sou os dois juntos o ser humanos biológico e a ideia”. Eu posso recorrer a biologia e pegar emprestada sua definição de ser humano, mas e quanto a ideia de ser humano? O que define essa ideia. O que eu posso dizer afinal que é o homem?
Num determinado jogo de RPG (Changelling - Os Perdidos 1ed) as Fadas sequestram seres humanos porque eles são capazes de criar (no sentido de inventar coisas novas) e elas não. Na concepção do jogo, isso se dá por conta da alma. Esse pensamento não é de fato algo novo, no mito da criação do homem para os gregos, é dito que Prometeu rouba o fogo de Hefestos e o entrega ao homem. Esse fogo, algo até então exclusivo dàs divindades, representa a capacidade de criar e uma soberania sobre o mundo animal.
Na mitologia Nórdica, o primeiro casal de seres humanos é formado a partir de um tronco de árvore e os deuses lhe concedem : önd (" respiração / espírito"), óðr ("êxtase / inspiração" "Compreensão") e lá (a tradução é controversa, mas seria algo como sentidos, vida corpórea). Sendo o homem algo terreno e espíritual.
Na mitologia Nórdica, o primeiro casal de seres humanos é formado a partir de um tronco de árvore e os deuses lhe concedem : önd (" respiração / espírito"), óðr ("êxtase / inspiração" "Compreensão") e lá (a tradução é controversa, mas seria algo como sentidos, vida corpórea). Sendo o homem algo terreno e espíritual.
Comumente vemos o homem, esse ser fraco e sem a resistência do mundo animal sendo retratado como algo superior. Geralmente sendo tidos como filhos (no sentido de serem parte do deus) como no caso da cultura nórdica ou feitos a "Imagem e semelhança" como no caso da cristã e da grega (na grega não é que ele tenha sido criado para ser semelhante, mas ele se tornou semelhante ao receber a chama da criação).
Sugestão de leitura: Sobre o mito da criação na Mitologia nórdica:
http://norse-mythology.org/gods-and-creatures/others/ask-and-embla/
Sugestão de leitura: Sobre o mito da criação na Mitologia nórdica:
http://norse-mythology.org/gods-and-creatures/others/ask-and-embla/
Sugestão de leitura: http://sergiotelles.com.br/o-animal-que-somos/
Eu, particularmente, acho isso muito curioso isso que a mitologia tem de querer explicar o homem fazendo uma coneção direta dele com um divino. Na filosofia, os deuses e panteões não tem o mesmo significado, então se o homem não é uma criatura meio mundana meio divina, o que ele é? Como explicar seu lugar no mundo?
A pergunta vem sendo repetida geração após geração e nunca se esgota. Muitos já tentaram responde-la. Cada um a seu modo com a influência de seu tempo, influenciando tempos seguintes. Mas uma resposta definitiva, completa, plenamente satisfatória é algo que não encontramos. Mas assim tem que ser de fato, afinal se houvesse a "morte" da pergunta com uma resposta interina, já não estaríamos fazendo filosofia, mas ciência.
A pergunta vem sendo repetida geração após geração e nunca se esgota. Muitos já tentaram responde-la. Cada um a seu modo com a influência de seu tempo, influenciando tempos seguintes. Mas uma resposta definitiva, completa, plenamente satisfatória é algo que não encontramos. Mas assim tem que ser de fato, afinal se houvesse a "morte" da pergunta com uma resposta interina, já não estaríamos fazendo filosofia, mas ciência.
(Nota: Na
filosofia existe a primazia da pergunta, a questão não se esgota e pode sempre
ser “resgatada” em tempos posteriores e repensada sob uma nova luz.)
Sugestão de Leitura: http://www.ceismael.com.br/filosofia/que-e-o-homem.htm
Mais adiante eu irei abordar as visões de "O que é o homem" em diferentes épocas.
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